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abr

TERCEIRO PASSO – Repreenda: confronte em particular aquele que o ofendeu

Quando houver um problema que precise de solução, vá diretamente à fonte. Não perca tempo tentando procurar outras pessoas que o apoiem. Não diga: “Tenho um pedido de oração…”. Todos nós sabemos que isto muitas vezes não é nada mais que uma murmuração santificada. Vá diretamente a pessoa com a qual você tem um problema.

Fiz uma avaliação de tudo e então repreendi os nobres e os oficiais, dizendo-lhes: “vocês estão cobrando juros dos seus compatriotas!” Por isso convoquei uma grande reunião contra eles.

Se alguém o ofendeu, e você vai falar primeiramente com outra pessoa, você já pecou. Neemias acusavaos de usura: um empréstimo com juros exorbitantes. Estava irado, mas depois de ter orado e de pensar bem, foi diretamente aos que estavam ofendendo a Deus.

Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão. Mas se ele não o ouvir, leve consigo mais um ou dois outros, de modo que “qualquer acusação seja confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas”. Se ele se recusar a ouvi-los, conte a igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, trate-o como pagão ou publicano.

Isto e o que Jesus disse sobre como canalizar os conflitos, onde quer que estejamos. Temos que amar ao que pecou. Para ser como Neemias, ou como Jesus, necessitamos amar inclusive os pagãos e os arrecadadores de impostos. O bom e que não precisamos tratá-los como se fossem nossa família. Essa é a diferença entre aceitação e aprovação.

E quanto a seu grupo ou equipe, envolva os demais somente quando for necessário. Vá primeiramente ver a pessoa com a qual está tendo o conflito ou que está causando o problema. Se essa pessoa e seu chefe, procure resolver em particular. Se isso não funcionar, leve outra pessoa que sirva de testemunha ou de mediador. E se isso não funcionar ainda, então envolva um grupo maior. Se você for a alguma outra pessoa antes, estará pecando.

Quando Neemias disse: “Fiz uma avaliação de tudo e então repreendi…”, não estava falando de uma simples visita social. Estava irado pelo fato de aqueles egoístas estarem fazendo negociatas com os outros. Não subestimou a importância do problema, confrontou-o.

QUARTO PASSO – Confronte o ofensor em particular.

Ninguém gosta de enfrentar outras pessoas. Eu gostaria de agradar a todo mundo. Você não gostaria também? Claro que sim. Ninguém gosta de desagradar as pessoas. Ninguém quer causar sentimentos negativos. No entanto, algumas vezes e necessário um confronto para o bem de todos. Tenho aprendido que, se não enfrento o problema, fica pior. Os problemas que se ignoram não melhoram. Também tenho aprendido que quanto mais espero para o confronto mais coragem eu precisarei.

Você já percebeu como se deteriora o moral de um escritório porque há pessoas que estão fazendo todos os outros sofrerem? Como o gerente não quer enfrentar o conflito, o causador de intrigas e suas venenosas atitudes se apoderam de todo o escritório.

Você já viu como se destrói uma família porque os pais temem disciplinar os filhos? O amor forte exige que confrontemos em particular quem cometeu a ofensa.

Os líderes devem ter a coragem de confrontar.

Para tornar-se um líder eficaz, é preciso que você desenvolva essa habilidade. Aprenda a dizer a verdade com amor.

Ser líder exige valentia. Não se trata de um concurso de popularidade, pois nem mesmo Deus pode agradar a todo o mundo. O líder deve ter o valor necessário para dizer: “Não me importa o que aconteça, porque isso deve ser feito. Vou enfrentar esse assunto. Para o bem da organização, tenho que resolver isso”. Foi o que Neemias fez. E isso é o que você precisa fazer, se quer ser como ele.

Quanto àquele que provoca divisões, advirta-o uma primeira e uma segunda vez. Depois disso, rejeite-o. Você sabe que tal pessoa se perverteu e está em pecado; por si mesma está condenada.

Aos pastores e aos líderes se lhes ordena que admoestem os que causam problemas. Tenho visto líderes que não confrontaram a pessoa que causou divisão, temendo que essa pessoa fosse embora. Os problemas, em longo prazo, se tornaram maiores devido à falta de confronto. Três vezes tive de dizer a alguém: “Ou você se conserta, ou vai embora!”. Em duas dessas vezes, eles se foram, e na outra, a pessoa consertou-se. O confronto é tarefa dos líderes.

Quando essas duas pessoas foram embora da nossa igreja, eu sofri durante semanas. Isso aconteceu anos atrás, e hoje, ao lembrar isso, eu reconheço que foi uma das decisões mais sabias que eu tomei.

Confronte em particular o ofensor.

Como você pode colocar em prática estes dois passos? Faça um plano para colocar os passos em ação.

Continua…