15
jul

Texto Chave: “E não havia pão em toda a terra, porque a fome era muito grave; de modo que a terra do Egito e a terra de Canaã desfaleçam por causa da fome. Então José recolheu todo o dinheiro que se achou na terra do Egito, e na terra de Canaã, pelo trigo que compravam; e José trouxe o dinheiro à casa de Faraó. Acabando-se, pois, o dinheiro da terra do Egito, e da terra de Canaã, vieram todos os egípcios a José, dizendo: Dá­ nos pão; por que morreremos em tua presença? porquanto o dinheiro nos falta. E José disse: Dai o vosso gado, e eu vô-lo darei por vosso gado, se falta o dinheiro. Então trouxeram o seu gado a José; e José deu-lhes pão em troca de cavalos, e das ovelhas, e das vacas e dos jumentos; e os sustentou de pão aquele ano por todo o seu gado. E acabado aquele ano, vieram a ele no segundo ano e disseram-lhe: Não ocultaremos ao meu senhor que o dinheiro acabou; e meu senhor possui os animais, e nenhuma outra coisa nos ficou diante de meu senhor, senão o nosso corpo e a nossa terra; Por que morreremos diante dos teus olhos, tanto nós como a nossa terra? Compra-nos a nós e a nossa terra por pão, e nós e a nossa terra seremos servos de Faraó; e dá-nos semente, para que vivamos, e não morramos, e a terra não se desole. Assim José comprou toda a terra do Egito para Faraó, porque os egípcios venderam cada um o seu campo, porquanto a fome prevaleceu sobre eles; e a terra ficou sendo de Faraó. E, quanto ao povo, fê-lo passar às cidades, desde uma extremidade da terra do Egito até a outra extremidade. Somente a terra dos sacerdotes não a comprou, porquanto os sacerdotes tinham porção de Faraó, e eles comiam a sua porção que Faraó lhes tinha dado; por isso não venderam a sua terra. Então disse José ao povo: Eis que hoje tenho com­ prado a vós e a vossa terra para Faraó; eis que tendes semente para vós, para que semeeis a terra. Há de ser, porém, que das colheitas dareis o quinto a Faraó, e as quatro partes serão vossas, para semente do campo, e para o vosso mantimento, e dos que estão nas vossas casas, e para que comam vossos filhos. E disseram: A vida nos tens dado; achemos graça aos olhos de meu senhor, e seremos servos de Faraó. José, pois, estabeleceu isto por estatuto, até ao dia de hoje, sobre a terra do Egito, que Faraó tirasse o quinto; só a terra dos sacerdotes não ficou sendo de Faraó. Assim habitou Israel na terra do Egito, na terra de Gósen, e nela tomaram possessão, e frutificaram, e multiplicaram-se muito.” (Gênesis 47:13-27)

O texto de Gênesis fala de três fases: escassez de dinheiro, escassez de trigo e escassez de bens. Quem consegue sobreviver a tanta escassez?

O povo não tinha mais nada e, todos correram para o sonhador, porque o sonhador tem a provisão de suprir necessidades. Todo homem que sonha tem o poder de gerenciamento para mudar as circunstâncias que chegam a suas mãos. Ele sabe:

1.Criar uma estratégia: José foi um homem que enfrentou diversas fases. Como sonhador, ele criou estratégias que facilitaram a vida do povo.

A estratégia é um sinal de possibilidade, mas também é um sinal de desafio. Nenhuma estratégia é confortável; incomoda quem sonha e quem é sonhador. A estratégia movimenta tudo o que está ao nosso redor. O sonhador incomoda as pes­ soas, é como se inquietasse aqueles que estão ao seu redor.

Quem sonha precisa saber quando chega e quando sai. Toda meta do sonhador tem começo e tem fim; e isso com pla­ nos alternativos de estratégia. Se um plano falhar ele precisa, imediatamente, colocar em prática outro plano.

O sonhador precisa criar estratégias para que o inimigo não se aproxime nem do seu sonho nem da sua estratégia. A estratégia precisa ser criada com alternativas de recursos para o início, o meio e o fim.

José criou uma estratégia para quando viesse a fome até o povo, que era comprar o trigo. Em seu primeiro plano, todo o povo entregou o dinheiro ao cofre do administrador em troca de trigo. Imaginemos: todo o dinheiro da Nação na mão de um só líder; as moedas de ouro e prata. José encheu os cofres de Faraó; ele foi um grande administrador.

2. Manter a estratégia de conquista: José criou uma estratégia e a manteve. Faltando todo o dinheiro, o povo veio até ele, veio até o sonhador. A Biblia diz que o povo não tinha mais dinheiro e, então, trazia pro­ priedades, gados, e cada vez mais José se fortalecia no reino. Ele administrava e os seus sonhos se cumpriam. Ele conseguiu fazer a maior pecuária de todos os tempos; ele trocou gado por alimento.

Diante de toda a adversidade de fome, José sempre apresentava uma estratégia de conquista que era mantida porque dava certo. Ele não era um aventureiro. Sabia exatamente o que estava fazendo porque buscava direção de Deus.

3. Fazer segundo a estratégia: A estratégia que foi criada não poderia ser arrefecida no meio do caminho, já que estava tendo êxito. É preciso seguir esse exemplo.

É preciso em todo o tempo lembrar a estratégia a nós mesmos e àqueles que caminham conosco. As estratégias precisam ser absurdamente perseguidas. Um sonho e uma visão não podem parar por capricho humano nem por críticas ou rejeições ou adversidades.

O sonho deve ser maior do que qualquer situação que venha surgir para tentar impedi-lo. Você não pode parar porque alguém o tratou mal, inventou uma fofoca sobre você ou qualquer outra situação e adversidade.

As estratégias precisam ser lembradas 24 horas. Manter uma palavra viva é fundamental para que os aliados lembrem constantemente o sonho. Os aliados são estimulados pela palavra de vida que recebem.

Quando Faraó entregou o Egito nas mãos de José, ele confiou plenamente. Nunca encontramos, na Palavra, Faraó chamando a atenção de José. Isso significa que ele não dava motivos. José nunca parou por causa do pensamento do povo. Aprendemos que só somos exortados quando deixamos de sonhar os projetos de Deus.

Precisamos perseguir os nossos sonhos, lutar por eles e plantá-los no coração de pessoas que possam sonhar conosco. Dessa forma, nossa conquista não poderá ser contada. Deus nos dará esse gerenciamento novo e essa unção administrativa. José foi um homem que em todos os momentos lembrava os seus sonhos e jamais os esqueceu, independente do lugar onde estava. José trabalhou sete anos e passou o resto da sua vida, pelo menos 70 anos, desfrutando da unção de gerencia­ mento e administração, sendo respeitado por todos.

A Bíblia diz que houve um momento no qual o povo já não possuía mais dinheiro e nem gado para negociar em favor do alimento e José pediu a terra. José, como o governador do Egito era aquele que tinha as idéias de direcionamento para o povo e o povo fazia tudo conforme a palavra de José.

“Por que morreremos diante dos teus olhos, tanto nós como a nossa terra? Compra-nos a nós e a nossa terra por pão, e nós e a nossa terra seremos todos de Faraó; e dá-nos semente, para que vivamos, e não morramos, e a terra não se desole.” (Gênesis 47:19)

Você nunca pode fazer uma proposta que não seja unânime em sua resposta. Para dinheiro, foi trocado por trigo; para gado, foi trocado por trigo; para terra, foi trocada por trigo. Chegou um momento em que o povo já não possuía mais bem nenhum e, então, tiveram que trabalhar em favor de comida, tornaram-se servos de Faraó.

Deus quer entregar ao Seu povo a unção de gerencia­ mento e administração do Trono para que se inicie um novo tempo, tempo de administração de recursos que Ele mesmo co­ locará em nossas mãos. Não podemos como sonhadores negli­ genciar o que Deus tem-nos entregado.

A conquista de um sonhador é ter uma estratégia e mantê-la lembrada a cada dia até ver cada sonho cumprido. O Espírito Santo é Aquele que nos dará a sabedoria para que se­ jamos abastecidos e não sermos abatidos e nem abalados in­dependente da escassez da terra.

O Senhor mudará as situações e as circunstâncias, mas você precisa entender que é necessário receber essa unção de administração e gerenciamento. Necessitamos que o nosso cérebro seja ativado para que coloquemos em prática a estraté­ gia, para mantê-la e fazê-la estabelecida.

Acorde os seus sonhos e administre a situação de escassez, pois o Senhor lhe dará as estratégias e o colocará no lugar de honra e vitória.